Brasil

Tiroteio atrasa corrida no Complexo do Alemão

Logo após o tiroteio, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope )vasculharam a área


	Secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, participou da corrida
 (Marino Azevedo/Governo do Rio de Janeiro)

Secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, participou da corrida (Marino Azevedo/Governo do Rio de Janeiro)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2013 às 14h06.

Rio - Um tiroteio promovido por traficantes às 7h30 deste domingo na Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio, assustou moradores e atrasou o início do Desafio da Paz, uma corrida promovida anualmente pela ONG AfroReggae. Não há registro de feridos. Marcada para as 8h, a disputa só começou às 9h.

O secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, participou da corrida, que reuniu 2.000 participantes e tem percurso de 5 km. O trajeto corresponde àquele percorrido por criminosos flagrados em fuga durante operação policial promovida em 2010.

Logo após o tiroteio, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope)vasculharam a área, uma região da Vila Cruzeiro conhecida como Campo da Ordem. Ninguém foi preso. O início da corrida foi autorizado depois dessa vistoria da polícia.

"O que aconteceu foi uma ação que infelizmente é irresponsável e criminosa, resquício de admiradores de uma facção que se pautou pela banalização da violência. Esta facção reinou por aqui absoluta por 30 anos, mas agora a Polícia Civil, a PM e o Estado estão aqui e não sairão. Isto é óbvio que foi uma facção, que, mesmo enfraquecida, acha que com atos assim pode afastar a polícia e o Estado, mas nós não sairemos", declarou Beltrame sobre o tiroteio.

Acompanhe tudo sobre:Rio de Janeirocidades-brasileirasMetrópoles globaisEsportesViolência urbana

Mais de Brasil

Desabamento em Olinda deixa dois mortos e feridos

Pela primeira vez em 20 anos, número de fumantes cresce no Brasil

Onze das 17 vítimas de acidente com ônibus em Pernambuco são identificadas

Acidente em Pernambuco: com 17 mortos, ônibus levava mais passageiros que permitido