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The Economist revela preferência por Serra

Depois do jornal Financial Times, foi a vez da Economist eleger Serra como o mais indicado para a Presidência

Nos últimos anos, a Economist elogiou Lula, mas agora dá preferência a Serra (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Nos últimos anos, a Economist elogiou Lula, mas agora dá preferência a Serra (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 19h16.

São Paulo - Depois de elogiar, por seguidos anos, as realizações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a revista britânica The Economist afirmou ontem, em editorial, que o tucano José Serra “seria um presidente melhor que Dilma Rousseff”, do PT. Na véspera, o diário Financial Times - também especializado em economia - avaliou que Serra seria mais recomendável porque o Brasil precisa controlar suas contas públicas e ele teria mais competência para isso.

Depois de relatar o clima da disputa eleitoral no Brasil - com o debate sobre religião e a virada final que levou ao segundo turno -, a Economist acredita que Dilma “talvez seja ainda a favorita”, mas Serra reagiu “e a eleição está em aberto”. “Ambos podem ser descritos como social-democratas. Ambos concordam nas linhas gerais da economia e das políticas sociais. Nenhum deles prenuncia um desastre para o Brasil. Isto posto, nas questões em que se diferenciam, Serra parece mais convincente.”

Para a revista, Dilma e o PT “defendem um maior papel do Estado na economia” e os dois admitem “grande investimento público para grandes empresas, para criar líderes nacionais”. Pondera, também que “é arriscado imaginá-los contendo os altos gastos de custeio (...) ou os altos impostos necessários para pagá-los”.

A Economist põe o dedo, em seguida, na “notável e incômoda tendência de Serra para manejar tudo” - mas acrescenta que o tucano “avançaria mais rapidamente no corte de despesas e do déficit fiscal” e teria mais sucesso em “mobilizar o investimento privado” para financiar a infraestrutura. Dilma poderia fazer isso também, destaca a revista, “porém mais lentamente”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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