Brasil

Testes rápidos para HIV terão avaliação externa em 2012

Execução, o transporte e o armazenamento de testes rápidos estarão sobre a avaliação dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA)

Avaliação externa de qualidade de testes rápidos para HIV e sífilis ocorrerá três vezes ao ano (Divulgação)

Avaliação externa de qualidade de testes rápidos para HIV e sífilis ocorrerá três vezes ao ano (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2012 às 12h43.

Brasília - A execução, o transporte e o armazenamento de testes rápidos para HIV e sífilis vão passar, pela primeira vez, por uma avaliação externa de qualidade. O assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde Edivaldo Luiz dos Santos explicou que eles já saem da fábrica com atestado de controle de qualidade, mas nem sempre são manipulados de forma correta.

Em dezembro, o governo concluiu a capacitação de 287 profissionais de Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Eles serão responsáveis pela aplicação da avaliação externa de qualidade, que começa a ser feita a partir de março no casos de testes rápidos para HIV. A expectativa é que os testes rápidos para sífilis comecem a ser avaliados a partir de julho. O resultado de cada análise, segundo Edivaldo, é individual e deve ser concluído em até 21 dias.

“Já foi feito um cadastro desses centros. A gente sabe quantas pessoas vão ser avaliadas e a gente vai enviar material suficiente para que todas elas façam a avaliação”, disse. Ele ressaltou que o monitoramento externo de qualidade dos testes rápidos deve funcionar como uma espécie de autoavaliação para quem trabalha nos CTAs. “Serve para aumentar a confiança do profissional na realização do teste.”

A partir de 2012, a avaliação externa de qualidade de testes rápidos para HIV e sífilis ocorrerá três vezes ao ano. O assessor técnico acredita que, até dezembro, seja possível analisar também o transporte, o armazenamento e a execução de testes rápidos para hepatites no Brasil.

A capacitação dos 287 profissionais foi feita em parceria com o Laboratório de Biologia Molecular e Micobactérias da Universidade Federal de Santa Catarina e com a Fundação Alfredo da Mata. “Agora a gente vai começar a monitorar, junto com os estados, para que eles multipliquem e façam as capacitações internas dos serviços que utilizam testes rápidos. A partir da semana que vem, começamos o contato com os estados.”

Acompanhe tudo sobre:AidsAmérica LatinaDados de BrasilDoençasEpidemiasSaúde

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula