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Teste de biometria das urnas será realizado em 56 urnas de 19 estados e DF

O critério para escolha dos estados foram condições "técnicas" e "logísticas", disse Moraes

A resolução que reformula o teste de integridade foi aprovada pelo TSE na última terça-feira, 13 (Evaristo Sa/AFP/Getty Images)

A resolução que reformula o teste de integridade foi aprovada pelo TSE na última terça-feira, 13 (Evaristo Sa/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2022 às 13h15.

Última atualização em 15 de setembro de 2022 às 13h24.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, anunciou nesta quinta-feira, 15, que o projeto piloto do teste de integridade de biometria será realizado em 56 urnas eletrônicas localizadas em 19 unidades da federação. O critério para escolha dos estados foram condições "técnicas" e "logísticas", disse Moraes. O anúncio foi feito durante a simulação realizada nesta quinta no tribunal.

O teste reformulado será aplicado em seções eleitorais do DF e dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Paraná, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

A resolução que reformula o teste de integridade foi aprovada pelo TSE na última terça-feira, 13. Embora o teste de integridade já venha sendo feito desde as eleições de 2002, neste ano a novidade será sua realização com biometria, em local próximo às seções eleitorais. O objetivo da alteração é "tentar aproximar ainda mais o teste de integridade de todo o procedimento que acontece durante a sessão eleitoral".

A reformulação era uma das principais sugestões dos militares para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral, mas Moraes ressaltou que ainda não existem indícios de que o teste feito com biometria seja mais confiável do que o atualmente aplicado. "Nós vamos verificar para ver se vale a pena instituir isso para todas as eleições ou se podemos manter o teste como já é feito", disse.

Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, ressaltou que a mudança aplicada é apenas o acionamento da urna com a biometria do eleitor. "Uma vez realizada a biometria, todo o resto do teste será realizado exatamente da mesma forma como era feito antes", afirmou.

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