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Terremotos nos Andes continuarão sendo sentidos no Brasil, diz professor

Terremoto ocorrido nesta manhã na Bolívia, com 6,8 graus na escala Richter, foi sentido no Distrito Federal e nas regiões Sudeste e Sul

Susto na Paulista: trabalhadores deixaram prédio na Avenida Paulista ao sentirem tremor no fim da manhã desta segunda (2) (Leonardo Benassatto/Reuters)

Susto na Paulista: trabalhadores deixaram prédio na Avenida Paulista ao sentirem tremor no fim da manhã desta segunda (2) (Leonardo Benassatto/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 2 de abril de 2018 às 17h11.

Última atualização em 2 de abril de 2018 às 17h11.

O tremor de terra ocorrido na manhã de hoje (2) na Bolívia, que foi sentido em várias cidades brasileiras, poderá acontecer outras vezes, segundo o professor de sismologia Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). "Essa não foi a primeira vez, nem será a última. Sismos grandes e profundos vão continuar acontecendo nos Andes e sentidos aqui no Brasil", disse o professor.

Na manhã de hoje, um terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter, oriundo da Bolívia, foi sentido no Distrito Federal, em São Paulo, no Paraná, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por volta das 11h. O tremor ocorreu próximo à cidade Carandayti, Bolívia, com profundidade em torno de 550 quilômetros (km).

Apesar de serem terremotos fortes, os tremores nos Andes não são suficientes para causar grandes estragos no Brasil. "A região dos Andes é uma região sismogênica com potencial de gerar grandes terremotos. Esses terremotos, por maior que eles sejam, podem ser percebidos no Brasil, mas dificilmente eles terão potencial de gerar danos aqui no Brasil", explicou.

Mais cedo, a Defesa Civil do Distrito Federal informou que não houve manifestação física nos prédios da capital, como trincas, fissuras ou qualquer outro problema estrutural que indique a necessidade de interdição.

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