Repórter
Publicado em 14 de fevereiro de 2025 às 06h29.
Última atualização em 14 de fevereiro de 2025 às 12h50.
A madrugada desta sexta-feira, 14, foi marcada por um susto para moradores de São Paulo que usam smartphones com o sistema operacional Android, do Google.
Por volta das 2h20 da manhã, diversos usuários relataram ter recebido um alerta de terremoto supostamente emitido pela Defesa Civil. O aviso indicava que o epicentro do tremor estaria a 55 km de Ubatuba, no litoral paulista, com magnitude entre 4,2 e 5,5.
Em nota, a Defesa Civil do Estado negou a emissão do alerta e esclareceu que a notificação foi possivelmente gerada por um serviço exclusivo do Google.
"A Defesa Civil do estado de SP esclarece que não emitiu nenhum alerta de terremoto na madrugada desta sexta-feira. Segundo o Centro de Sismologia da USP, não foi registrado nenhum abalo sísmico no estado de SP. Não há nenhuma ocorrência registrada ou em atendimento pelas equipes das Defesas Civis municipais", informou o comunicado oficial.
O caso rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando debates sobre a confiabilidade dos sistemas de alerta e críticas ao serviço do Google. "A Defesa Civil aprendeu a mandar alerta e agora até terremoto tá tendo em São Paulo", ironizou um usuário no X (antigo Twitter).
A defesa civil aprendeu a mandar alerta e agora até terremoto tá tendo em São Paulo. pic.twitter.com/PMWKnmwAQL
— Camila Azevedo 🗣️💰 (@Cah_Azevedo) February 14, 2025
Em nota, o Google afirmou que desativou o serviço no Brasil e que está investigando o que pode ter acontecido.
O sistema de alertas sísmicos do Google foi lançado para aumentar a segurança de usuários do Android, aproveitando sensores de movimento dos celulares e dados de redes sismológicas.
Quando um tremor é detectado, a plataforma pode enviar notificações automáticas para dispositivos próximos ao possível epicentro. Especialistas apontam que a tecnologia pode ter interpretado erroneamente outro tipo de vibração como um tremor sísmico.