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Termo com Labogen foi assinado após avaliação, diz Padilha

O Labogen é considerado carro-chefe do esquema de lavagem de R$ 10 bilhões conhecido como Operação Lava Jato


	O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: "tudo que está sendo revelado hoje sobre o laboratório impediria qualquer tipo de contrato", afirmou
 (Elza Fiuza/ABr)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha: "tudo que está sendo revelado hoje sobre o laboratório impediria qualquer tipo de contrato", afirmou (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 13h33.

Ribeirão Preto - O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato do PT ao governo paulista, afirmou nesta sexta-feira, 02, em Ribeirão Preto (SP), que o termo para uma possível Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Labogen, assinado por ele, foi recebido pela pasta após uma "profunda avaliação técnica".

Para Padilha, o termo de compromisso veio do laboratório da Marinha e passaria ainda por uma série de filtros antes da assinatura de um possível contrato.

O Labogen é considerado carro-chefe do esquema de lavagem de R$ 10 bilhões conhecido como Operação Lava Jato, segundo a Polícia Federal.

"Entre receber o termo e o possível contrato, uma série de filtros de avaliação seria feita. Tudo que está sendo revelado hoje sobre o laboratório impediria qualquer tipo de contrato", afirmou ele, durante visita à Agrishow, que termina hoje na cidade paulista.

Padilha repetiu ainda a frase dita em sua primeira entrevista após a revelação de que o ex-assessor do Ministério da Saúde Marcus Cezar Ferreira seria a ponte com o laboratório do doleiro Alberto Youssef, preso por suspeita de utilizar a empresa para lavagem de dinheiro.

"Mente quem diz que tem ou teria contrato do ministério com o Labogen", disse Padilha.

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