Brasil

Termina paralisação dos professores no DF

Depois de uma votação acirrada, os docentes resolveram retornar ao trabalho na próxima segunda feira (2) após nova proposta do governo do DF


	Greve de professores: categoria marcou nova assembleia com indicativo de greve para 9 de abril
 (Agência Brasil/ Antonio Cruz/Agência Brasil)

Greve de professores: categoria marcou nova assembleia com indicativo de greve para 9 de abril (Agência Brasil/ Antonio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 19h45.

Em assembleia hoje (27), os professores da rede pública do Distrito Federal (DF) decidiram terminar a greve que começou no dia 23.

Depois de uma votação acirrada, os docentes resolveram retornar  ao trabalho na próxima segunda feira (2) após nova proposta do governo do DF.

A categoria marcou uma nova assembleia com indicativo de greve para 9 de abril.

Segundo o Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), uma comissão de professores se reuniu com o governador Rodrigo Rolemberg, quando foi discutida uma nova proposta.

O governo prometeu quitar toda a divida até o dia 30 de abril e o pagamento da segunda parcela das férias e, caso haja condições financeiras, a antecipação da quitação total dos pagamentos atrasados para março de 2015.

Também estava na proposta não fazer o desconto dos dias parados e que isso conste na folha salarial, desde que haja reposição das aulas.

Para o presidente do Sinpro-DF, Washington Dourado, a maioria da assembleia decidiu por suspender a paralisação.

“Segunda-feira as aulas voltam, suspendemos a paralisação para preparar para abril a mobilização pelo pagamento do nosso plano de carreira. Caso não seja atendido entraremos de greve por tempo indeterminado”, disse Dourado.

Alguns professores não concordaram com o final da votação, que é o caso do professor Tiago Baldês.

“O governo não prioriza a educação, nem o sindicato. Esses acordos internos, que a gente não sabe o tipo de manipulação, o professor não aceita. Eu acho que se os benefícios não foram pagos até o momento, eles não vão ser pagos até abril. Temos verbas, o problema é a não prioridade para a educação. Segunda-feira vamos voltar, mais em respeito aos alunos”, disse o professor.

Os professores pararam na segunda-feira (23) devido ao não recebimento de benefícios como abono de férias e décimo terceiro salários.

Os valores são referentes ao fim do ano passado e somam quase R$ 200 milhões. Do total, R$ 35 milhões foram pagos e mais R$ 35 milhões serão pagos ainda neste mês.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasEducação no BrasilGreves

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho