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"Teori não era apenas um colega, era um amigo", diz Gilmar Mendes

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou uma nota de pesar afirmando que a morte do ministro Teori Zavascki abre uma "lacuna irreparável no Judiciário"

Gilmar Mendes: "Ele não era apenas um colega. Eu era amigo dele. Muito, muito. Não tenho condições de falar"

Gilmar Mendes: "Ele não era apenas um colega. Eu era amigo dele. Muito, muito. Não tenho condições de falar"

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 20h19.

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de férias em Lisboa, disse que não tem "a menor condição de falar" sobre a morte de Teori Zavascki.

"Ele não era apenas um colega. Eu era amigo dele. Muito, muito. Não tenho condições de falar", disse o ministro ao Broadcast, tentando conter o choro. Gilmar Mendes confirmou que voltará na sexta-feira, 20, ao Brasil.

Além do STF, Teori fazia parte do quadro do TSE na condição de juiz substituto. Ele estava no segundo biênio no Tribunal Superior Eleitoral.

TSE

O Tribunal Superior Eleitoral divulgou uma nota de pesar afirmando que a morte do ministro Teori Zavascki abre uma "lacuna irreparável no Judiciário nacional".

No texto, a instituição afirma que todos os ministros e servidores do TSE estão "profundamente abalados" com a notícia do falecimento de Teor e se solidarizam com os seus familiares.

Na nota, a assessoria do TSE destaca que Teori exercia o cargo de ministro substituto no tribunal desde março de 2014.

"A experiência e excepcional capacidade como magistrado, a seriedade e a cordialidade no convívio eram suas principais características, sumamente reconhecidas por todo o meio jurídico e acadêmico", diz.

O texto afirma ainda que Teori "sempre contribuiu, com atuação discreta e efetiva, para o engrandecimento da instituição".

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