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Tentativas de fraude em maio superam 171 mil, diz Serasa

Em maio foram registradas 171.325 tentativas de fraude, segundo indicador da Serasa Experian


	Internet: número representa uma tentativa de fraude a cada 15,6 segundos no país
 (Lionel Bonaventure/AFP)

Internet: número representa uma tentativa de fraude a cada 15,6 segundos no país (Lionel Bonaventure/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 12h43.

São Paulo - O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor mostrou que em maio foram registradas 171.325 tentativas de fraude conhecida como roubo de identidade - aquelas em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.

Isso representa uma tentativa de fraude a cada 15,6 segundos no país.

O índice registrou alta de 9,4% na comparação com abril e queda de 1,8% no acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Na comparação com maio de 2013, houve queda de 2,9%.

Segundo o indicador, telefonia respondeu por 64.329 registros, totalizando 37,5% das tentativas de fraude em maio, queda em relação aos 37,9% registrados pelo setor no mesmo mês de 2013.

O setor de serviços (construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos) teve 54.823 registros, equivalente a 32% do total.

No mesmo período no ano passado, o setor respondeu por 33% das ocorrências.

O setor bancário registrou 34.632 tentativas, 20,2% do total. No mesmo período de 2013, o setor respondeu por 19,9% dos casos.

O segmento varejo teve 14.364 mil tentativas de fraude, registrando 8,4% dos crimes contra o consumidor em maio de 2014, alta em relação aos 7,6% observados em maio de 2013.

O ranking de tentativas de fraude de maio de 2014 é composto ainda por demais segmentos (1,9%).

De acordo com a Serasa Experian é comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites.


Os golpistas também costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência.

Dessa forma conseguem abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

Entre as principais tentativas de golpe com uso de identificação falsa ou roubada estão emissão de cartões de crédito; financiamento de eletrônicos; compra de celulares; abertura de conta; compra de automóveis e abertura de empresas de fachada para aplicação de golpes no mercado.

Segundo a Serasa Experian, a entidade responde diariamente a 6 milhões de consultas, auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio, desde a prospecção até a recuperação.

A Serasa Experian orienta o consumidor a tomar cuidados básicos como não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas; não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de documentos por telefone; não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento.

Além disso, é preciso tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito ou crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos; não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas; não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança; ter cuidado com páginas que anunciam oferta de emprego ou promoções e ficar atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança;

A Serasa Experian orienta ainda a tomar cuidado com a exposição de dados em redes sociais pois isso facilita que golpistas se passem pela pessoa utilizando essas informações.

É preciso ainda manter o antivírus do computador atualizado, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões; e evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores portáteis conectados em redes públicas de Internet.

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