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Tentativa de ocupar escola termina em confronto em Campinas

Terminou em confronto com a Polícia Militar a tentativa de um grupo de estudantes de ocupar a Escola Estadual Carlos Alberto Galhiego, em Campinas


	Viatura da Polícia Militar: policiais usaram bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes
 (Divulgação/PMSP)

Viatura da Polícia Militar: policiais usaram bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes (Divulgação/PMSP)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 16h42.

Sorocaba - Terminou em confronto com a Polícia Militar a tentativa de um grupo de estudantes de ocupar a Escola Estadual Carlos Alberto Galhiego, em Campinas, no final da noite de quinta-feira, 19.

Chamados após denúncia de que o grupo tentava invadir a escola, os policiais usaram bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes.

A PM informou que as viaturas foram recebidas a pedradas e negou o uso de balas de borracha, mas uma estudante mostrou um ferimento que teria sido produzido pelo artefato.

Na confusão, um estudante foi detido. Ele foi liberado depois de prestar depoimento na Delegacia Seccional da Polícia Civil. Os alunos protestavam contra o plano de reorganização da rede escolar pelo governo estadual e pretendiam ocupar a escola. Depois da ação policial, eles recuaram e decidiram adiar a ocupação para segunda-feira. Na cidade, duas escolas estão ocupadas.

A Escola Estadual Carlos Gomes foi tomada pelos estudantes na segunda-feira e continua fechada. A Escola Estadual Francisco Glicério foi ocupada na quinta-feira. As aulas estão suspensas e sem prazo para serem retomadas.

O tenente da Polícia Militar José Antônio Pereira Júnior, que comandou a ação na Escola Estadual Carlos Alberto Galhiego, em Campinas, informou que a PM foi acionada através dos telefones de emergência porque integrantes da manifestação de alunos teriam jogado pedras em veículos que passavam no local.

Segundo ele, as viaturas também foram recebidas a pedradas, tendo sido necessário o uso de bombas de efeito moral para garantir a integridade dos policiais. Ele negou terem sido usadas balas de borracha contra alunos. De acordo com o tenente, não houve orientação aos policiais para impedir a ocupação da escola, apenas para evitar que os manifestantes continuassem pondo em risco moradores locais.

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