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Tensão com Renan não abalará votação da PEC, diz Serra

Questionado sobre a matéria, que pode ser colocada hoje à votação em segundo turno na Câmara, Serra disse que a expectativa é que a PEC seja aprovada

Renan: no final da tarde desta segunda-feira (24), Renan fez seu primeiro pronunciamento sobre a Operação Métis, realizada no Senado

Renan: no final da tarde desta segunda-feira (24), Renan fez seu primeiro pronunciamento sobre a Operação Métis, realizada no Senado

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de outubro de 2016 às 16h14.

São Paulo - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, manifestou nesta terça-feira, 25, confiança na aprovação da proposta de emenda constitucional que limita os gastos públicos, a PEC 241, apesar da dificuldade em se passar projetos no Congresso.

Questionado sobre a matéria, que pode ser colocada hoje à votação em segundo turno na Câmara, Serra disse que a expectativa é que a PEC seja aprovada.

Também considerou que a tensão entre o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o Planalto por conta da operação que prendeu na última sexta-feira quatro servidores da Polícia Legislativa não vai abalar as votações do projeto.

Segundo o ministro, o controle fiscal é essencial para a estabilidade da economia. "A ponta do novelo (da crise) é a questão fiscal", disse Serra a jornalistas.

Mais cedo, ao participar de seminário sobre comércio exterior promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, Serra considerou ser "dificílimo" aprovar propostas no Congresso, lembrando da tramitação do projeto, de sua autoria - e até agora não votado -, que desobriga a Petrobras de investir em campanhas exploratórias do pré-sal.

"O obstáculo político à mudança é muito grande e para isso não basta ter maioria no Congresso. É preciso também saber fazer as coisas andarem", comentou.

Porém, na entrevista a jornalistas, o ministro afirmou que no caso da PEC 241 a situação é diferente, uma vez que a concentração de esforços para implementar o novo regime fiscal tem sido "imensa".

"Enquanto isso, outras coisas não são votadas".

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