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Tendência de adiar leilão do trem-bala é forte, diz fonte

Segundo uma fonte do governo a par do assunto o adiamento é, hoje, uma "tendência forte"; caso decisão vença, deve ser oficializada na próxima quarta ou quinta

O investimento no trem-bala é estimado em 33 bilhões de reais e a linha terá mais de 500 quilômetros de extensão (Wikimedia Commons)

O investimento no trem-bala é estimado em 33 bilhões de reais e a linha terá mais de 500 quilômetros de extensão (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 17h54.

Brasília - O governo brasileiro tende a adiar, pela segunda vez, a data do leilão de concessão do projeto do trem-bala que ligará Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, diante de pressões de empresas interessadas que pedem mais prazo para analisar a viabilidade econômico-financeira do projeto.

Segundo uma fonte do governo a par do assunto, o adiamento é, hoje, uma "tendência forte". Se confirmada, a decisão deve ser tomada até quarta ou quinta-feira da próxima semana, disse a fonte, que pediu anonimato.

Inicialmente, o leilão do projeto estava previsto para acontecer em 16 de dezembro passado, mas foi remarcado para 29 de abril. Com a provável mudança, também deverá ser marcada outra data para a entrega das propostas dos grupos interessados, agora programada para 11 de abril.

O investimento no trem-bala é estimado em 33 bilhões de reais e a linha terá mais de 500 quilômetros de extensão. A presidente Dilma Rousseff é entusiasta do projeto, prioritário dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A fonte ouvida pela Reuters não informou qual seria a nova data para a entrega de envelopes e realização do leilão, caso a postergação ocorra.

O governo está analisando o pedido de diversos investidores para que as datas sejam revistas, entre ele o da espanhola Talgo, que nesta semana fez apresentações em São Paulo e Brasília sobre seu projeto para o trem-bala brasileiro, mas pediu mais tempo ao governo.

Procurada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo leilão, disse que ainda não tem uma posição sobre os pedidos de adiamento da licitação.

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