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Tempus Veritatis: Como foi a repercussão da operação da PF nas redes

O monitor de redes da Qaest acompanhou a evolução da "temperatura" do assunto ao longo do dia e fez a última coleta de informações às 18h.

58% das postagens nas redes foram críticas Bolsonaro e outras 42%, favoráveis (Valter Campanato/Agência Brasil)

58% das postagens nas redes foram críticas Bolsonaro e outras 42%, favoráveis (Valter Campanato/Agência Brasil)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 08h45.

A operação da Polícia Federal  Tempus Veritatis   "hora da verdade", em latim –, para apurar uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente Jair Bolsonaro no poder, também repercutiu bastante no universo digital - em buscas pelo assunto e interações relacionadas ao tema nas redes sociais.

Segundo levantamento da consultoria Quaest, foram 607 mil menções durante o dia, com alcance de 56 milhões de contas, só perdendo para o 8/1.

Ainda de acordo com a Qaest, durante o período pesquisado, 58% das postagens nas redes foram críticas Bolsonaro e outras 42%, favoráveis.

Pessoas ligadas a movimentos de direita deram argumentos para construir uma narrativa de perseguição política contra a oposição e Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por colocar em dúvida o sistema de votação brasileiro sem ter provas sobre isso. Ontem, o principal alvo das críticas foi o ministro do STF, Alexandre de Moraes, que autorizou a operação.

Pelo lado da esquerda, segundo dados da Qaest, o clima era mais de revanchismo e até de zombaria sobre as investigações que envolviam militares e aliados do ex-presidente.

O monitor de redes da Qaest acompanhou a evolução da "temperatura" do assunto ao longo do dia e fez a última coleta de informações às 18h.

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