Brasil

Tempestades deixam 2,9 mil desalojados no RS

Aguaceiros e tempestades de granizo inundaram cidades e zonas rurais do Rio Grande do Sul


	Nuvens, tempestade, chuva: tempestades forçaram 2,9 mil pessoas a deixarem suas casas
 (AFP / Don Emmert)

Nuvens, tempestade, chuva: tempestades forçaram 2,9 mil pessoas a deixarem suas casas (AFP / Don Emmert)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h47.

Porto Alegre - Aguaceiros e tempestades de granizo inundaram cidades e zonas rurais do Rio Grande do Sul, forçando 2,9 mil pessoas a deixarem suas casas e destruindo parreirais e pomares de pêssego entre a madrugada e o fim da tarde desta segunda-feira, 11. Em Candelária, no Vale do Rio Pardo, o desabamento de um galpão de armazenamento de fumo matou uma mulher.

Equipes de resgate encontraram o corpo sob os escombros no início da noite desta segunda. Uma criança de um ano e seis meses está desaparecida.

As buscas por ela serão retomadas nesta terça-feira, 12. Relatos recebidos pela Defesa Civil indicam que há cerca de mil desabrigados em Quaraí, 80 em Porto Alegre, 200 em Esteio, 150 em Paraíso do Sul, 200 em Rosário do Sul e 50 em Dom Pedrito, entre outros.

Alagamentos nos trilhos também forçaram a Trensurb a suspender por seis horas o serviço do trem metropolitano entre as estações Mercado e Farrapos, na capital gaúcha.

Na Serra, a queda de granizo perfurou telhados de cerca de 400 casas em Bento Gonçalves, onde a prefeitura decretou estado de calamidade pública. Além de atingir as residências, as pedras de gelo destruíram parreirais de toda a região, que é grande produtora de vinho, e pomares de pêssego. O granizo também danificou duas mil casas em Fontoura Xavier, no centro do Estado.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisMeio ambienteChuvasEnchentesRio Grande do Sul

Mais de Brasil

Rui Costa critica apoio a Bolsonaro no 7 de setembro e tarifas dos EUA a produtos brasileiros

STF manda prender quatro condenados por atos golpistas do 8 de janeiro

Gleisi Hoffmann reúne ministros do Centrão para discutir pautas prioritárias e barrar anistia

Reunião do Brics: Lula volta a criticar tarifaço e reforça preservação do multilateralismo