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‘Temos muito em comum’, diz premiê canadense sobre Lula

Os líderes conversaram sobre sobre comércio, proteção do meio ambiente, a situação no hemisfério e a guerra na Ucrânia, de acordo com informações do governo brasileiro

Em sua fala inicial, Lula destacou que o encontro com Trudeau é “extremamente importante para o Brasil” (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Em sua fala inicial, Lula destacou que o encontro com Trudeau é “extremamente importante para o Brasil” (Ricardo Stuckert/PR/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de maio de 2023 às 11h57.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou ter “muito em comum” com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com quem se encontrou neste domingo em Hiroshima, às margens da cúpula do G-7.

Os líderes conversaram sobre sobre comércio, proteção do meio ambiente, a situação no hemisfério e a guerra na Ucrânia, de acordo com informações do governo brasileiro.

Guerra na Ucrânia

A guerra travada pela Rússia contra a Ucrânia é um dos principais temas do G-7, grupo coeso no apoio a Kiev. O Brasil, que se declara neutro no conflito, participa na condição de convidado. No final da tarde, Lula deve se encontrar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após ser alvo de grande pressão por parte das potências ocidentais presentes ao evento multilateral.

Para Trudeau, as suas convergências com Lula incluem a preservação ambiental. “Temos muito em comum, seja nas questões de meio ambiente, povos originários, parcerias, seja apoiando os trabalhadores e criando um futuro melhor para todos. Esses são alguns dos assuntos globais sobre os quais desejo falar. É um grande prazer me encontrar com Lula”, disse o premiê canadense.

Relações entre Brasil e Canadá

Em sua fala inicial, Lula destacou que o encontro com Trudeau é “extremamente importante para o Brasil” para potencialmente dobrar as relações comerciais entre os dois países.

“Interessa ao Brasil conversar com o Canadá sobre a questão do clima. A questão do clima mexe com o mundo inteiro, tem muita gente falando e pouca gente fazendo o que tem que ser feito, acordos muitas vezes não são cumpridos”, afirmou o presidente.

A agenda com Trudeau foi a sexta reunião bilateral travada no G-7. Lula fica em Hiroshima até amanhã cedo, pelo horário local, quando pretende conceder uma coletiva de imprensa. Até o momento o presidente brasileiro já conversou com líderes da Austrália, Japão, Indonésia, França e Alemanha, além da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A expectativa principal se dá em torno do provável encontro com Zelensky no final da tarde de hoje.

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