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Temer viaja pelo País com sua "caravana da vitória" em abril

Vice-presidente da república quer iniciar viagens pelos Estados em abril para "aquecer" militância do PMDB


	Políticos do PMDB: presidente do partido vai se manter afastado de Brasília nos momentos mais tensos de decisão sobre a crise política brasileira.
 (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil/Reprodução)

Políticos do PMDB: presidente do partido vai se manter afastado de Brasília nos momentos mais tensos de decisão sobre a crise política brasileira. (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2016 às 08h52.

Brasília - Após orquestrar o desembarque do PMDB do governo Dilma, o vice-presidente da República, Michel Temer, planeja iniciar em abril viagens pelo país para "aquecer" a militância do partido às vésperas da disputa municipal de outubro.

A legenda detém o maior número de prefeitos eleitos em 2012. O novo giro pelo país foi batizado previamente de "Caravana da Vitória", nome escolhido coincidentemente em meio às negociações pelo rompimento com o governo.

As viagens deverão ser nos moldes da "caravana da união", realizada por Temer no início do ano.

Na ocasião, o vice percorreu quase todos os Estados em busca de apoio para a sua candidatura à reeleição como presidente do PMDB, confirmada na convenção de 12 de março.

As viagens estão sendo organizadas pelo segundo vice-presidente do PMDB, o ex-ministro Eliseu Padilha.

Além do fortalecimento na relação com os diretórios estaduais, responsáveis pela vitória da tese do desembarque do governo de Dilma Rousseff, as viagens também têm como pano de fundo deixar Temer longe de Brasília neste período de escalada da crise política.

A estratégia de se ausentar da capital federal no momentos de maior tensionamento político tem sido adotada por Temer desde o início deste mês, quando o afastamento de Dilma passou a ser considerado irreversível.

Ontem, Temer deixou Brasília a caminho de São Paulo. "Ele tem de submergir, ficar longe de especulações", considera um aliado do vice.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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