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Temer viaja aos EUA para Assembleia da ONU; Toffoli assume presidência

Esta será a última vez que Temer vai participar da reunião das Nações Unidas como presidente da República

Toffoli assumirá interinamente a presidência do país (Carlos Humberto/STF/Divulgação)

Toffoli assumirá interinamente a presidência do país (Carlos Humberto/STF/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 20h25.

O presidente Michel Temer viajará no próximo domingo (23) para Nova York, quando participará da cerimônia de abertura da 73ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A viagem de Temer está prevista no dia do seu aniversário, quando completa 78 anos.

A assembleia está marcada para a terça-feira (25) e está previsto um discurso do presidente brasileiro. Esta será a última vez que Temer vai participar da reunião das Nações Unidas como presidente da República. O Brasil é sempre o primeiro país a discursar desde a 10ª sessão da cúpula em 1955, que ocorre todo o mês de setembro.

Depois da assembleia, está prevista uma reunião bilateral com chefes de Estado ainda a serem confirmados. Em seguida, o presidente volta para o Brasil.

Toffoli assume presidência do país

Com a viagem de Temer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, deverá assumir a Presidência da República. Toffoli tomou posse como presidente da Corte na semana passada, o que o coloca na linha de sucessão presidencial. Com isso, será sua primeira vez como presidente da República interino.

Toffoli assumirá o cargo em função da legislação eleitoral. Como o cargo de vice-presidente estará vago, em virtude da viagem de Temer, a primeira pessoa da linha sucessória no país é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

No entanto, a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições. Dessa forma, se Maia ou Eunício assumissem a Presidência, ficariam inelegíveis e não poderiam disputar as eleições de outubro.

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