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Temer vai se afastar de quem defende impeachment, diz Pezão

Rio - No dia seguinte à divulgação da carta enviada pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) à presidente Dilma Rousseff com queixas à forma como é tratado no governo, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta terça-feira (8) que Temer é "uma das pessoas com mais bom senso no País" e que acredita que o […]


	Pezão: "Uma certa hora ele (Temer) vai ver que muitos dos que estão no ouvido dele soprando pela divisão, pela intriga, fazem um desserviço ao País", disse
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Pezão: "Uma certa hora ele (Temer) vai ver que muitos dos que estão no ouvido dele soprando pela divisão, pela intriga, fazem um desserviço ao País", disse (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 11h34.

Rio - No dia seguinte à divulgação da carta enviada pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB) à presidente Dilma Rousseff com queixas à forma como é tratado no governo, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse nesta terça-feira (8) que Temer é "uma das pessoas com mais bom senso no País" e que acredita que o vice vá se afastar dos peemedebistas que trabalham pelo impeachment de Dilma.

"Uma certa hora ele (Temer) vai ver que muitos dos que estão no ouvido dele soprando pela divisão, pela intriga, fazem um desserviço ao País", declarou Pezão, depois de participar da abertura de um seminário na Fundação Getulio Vargas.

O governador, aliado de longa data da presidente, disse não crer em uma ruptura entre ela e o vice, e afirmou ainda que Temer não trabalha para assumir o lugar de Dilma: "Vice é para ajudar a governabilidade, ajudar a presidente a governar."

Pezão defendeu que o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se afaste do cargo de presidente da Câmara para se defender da acusação de ter contas bancárias na Suíça não declaradas à Receita Federal.

"Sou favorável que ele (Cunha) se afaste da presidência (da Câmara) e tenha direito de se defender. Ele não pode usar o cargo para ficar adiando as votações. O cargo de presidente da Câmara, do Senado, é de todo mundo. Não pode usar o cargo, tem que pensar no País", afirmou Pezão.

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