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Temer tem agenda modesta em NY antes de retornar ao Brasil

ÀS SETE - O compromisso mais importante do dia do presidente é a cerimônia de assinatura do Tratado de Proibição de Armas Nucleares

TEMER: na abertura da Assembleia Geral da ONU, Temer fez o primeiro discurso, como de costume / REUTERS/Lucas Jackson

TEMER: na abertura da Assembleia Geral da ONU, Temer fez o primeiro discurso, como de costume / REUTERS/Lucas Jackson

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2017 às 06h40.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 07h34.

Depois de discursar na abertura da Assembleia Geral da ONU, o presidente Michel Temer tem uma agenda modesta nesta quarta-feira em Nova York. O compromisso mais importante do dia é a cerimônia de assinatura do Tratado de Proibição de Armas Nucleares.

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Aprovado em julho por 122 países e proposto por África do Sul, Áustria, Brasil, Irlanda, México, Nova Zelândia e Nigéria, o tratado tem a ambição de eliminar as armas nucleares no mundo.

Como nenhum dos países detentores desse tipo de armamento assinou, as chances de o acordo ser efetivo são mínimas.

Além da cerimônia, que acontece na ONU, Temer tem dois encontros bilaterais, com o presidente da Guiana, David Granger, e com o presidente do Irã, Hassan Rohani.

O presidente brasileiro também deve participar, juntamente com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, do encerramento de um seminário destinado a investimentos no Brasil organizado pelo jornal Financial Times. Há ainda uma entrevista exclusiva com a agência de notícias Reuters.

Após os compromissos, Temer deve retornar para a dura realidade brasileira. Em seu discurso na ONU, ele não citou a crise política no país, mas uma pesquisa feita pela CNT/MDA e divulgada ontem mostrou que apenas 3,4% da população aprova o presidente.

Além disso, hoje o Supremo Tribunal Federal decide se a denúncia contra o Temer segue para a Câmara, mas a tendência é que os ministros não interfiram no seu prosseguimento.

Assim, logo que descer no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, as articulações políticas para tentar permanecer no cargo devem recomeçar.

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