Brazilian former president (2003-2010) and candidate for the leftist Workers Party (PT) Luiz Inacio Lula da Silva talks to the media during the legislative and presidential election, in Sao Paulo, Brazil, on October 2, 2022. - Voting began early Sunday in South America's biggest economy, plagued by gaping inequalities and violence, where voters are expected to choose between far-right incumbent Jair Bolsonaro and leftist front-runner Luiz Inacio Lula da Silva, any of which must garner 50 percent of valid votes, plus one, to win in the first round. (Photo by ERNESTO BENAVIDES / AFP) (Photo by ERNESTO BENAVIDES/AFP via Getty Images) (ERNESTO BENAVIDES/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de novembro de 2022 às 17h17.
Última atualização em 9 de novembro de 2022 às 18h01.
Apesar de avaliar que a frente ampla formada pelo governo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva "ajuda na pacificação" do País, o ex-presidente Michel Temer (MDB) considera que deveria haver "mais palavras de tranquilização" por parte do petista.
Temer defendeu na manhã desta quarta-feira, 9, que o presidente eleito convoque políticos de oposição, chefes de poder e entidades da sociedade civil para fazer um "grande pacto nacional para tranquilizar o País".
Na avaliação do emedebista, uma movimentação em tal sentido teria uma "repercussão interna extraordinária" e uma repercussão internacional positiva, considerando que o País precisa de investimentos externos. Segundo Temer, é preciso "encontrar uma via de pacificação do diálogo".
Em palestra realizada na manhã desta quarta-feira, 9, no Congresso Nacional das Sociedades de Advogados, o ex-presidente pregou que é necessário cumprir a Constituição. Segundo Temer, "não temos tido isso no presente momento".
"Uma regra que se estabeleceu no País é a de que as pessoas não cumprem a Constituição, porque se ela fosse cumprida rigorosamente você tem harmonia entre Poderes e a determinação da paz", afirmou.
Sobre o documento que as Forças Armadas devem levar ao Tribunal Superior Eleitoral nesta quarta-feira, 9, sobre as urnas eletrônicas e as eleições 2022, o ex-presidente diz acreditar que será apresentado "um relatório tranquilizador". "Pelo menos espero".
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