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Temer nomeia indicação de Renan no Conselho de Justiça

Henrique de Almeida Ávila assume em razão da renúncia do conselheiro Fabiano Silveira, ex-ministro da Transparência do governo Temer

Renan Calheiros e Michel Temer: o CNJ é responsável por processos administrativos referentes aos juízes e à Justiça (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Renan Calheiros e Michel Temer: o CNJ é responsável por processos administrativos referentes aos juízes e à Justiça (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 08h13.

Brasília - O advogado Henrique de Almeida Ávila, de 33 anos, foi nomeado nesta segunda-feira, 2, pelo presidente Michel Temer para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Apoiado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, Ávila teve a indicação aprovada pelo plenário do Senado em novembro, na disputa com o advogado do Senado Otávio Orzari.

Professor da PUC-SP, Ávila é advogado do escritório do criminalista Sérgio Bermudes, onde também trabalha Guiomar Mendes, casada com o ministro do STF.

Ele assume em razão da renúncia do conselheiro Fabiano Silveira, ex-ministro da Transparência do governo Temer. Na sabatina no Senado, Ávila disse que o combate à morosidade da Justiça deve ser um dos focos do CNJ.

Câmara

Em relação à vaga no CNJ correspondente à Câmara, a Casa indicou em dezembro Maria Tereza Uille, procuradora de Justiça aposentada, por 141 votos, superando outros seis candidatos. A indicação segue para análise dos senadores.

Integrante do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária do Ministério da Justiça, Maria Tereza Uille também foi apoiada por Gilmar Mendes.

O CNJ tem 15 integrantes e é responsável por processos administrativos referentes aos juízes e à Justiça. É comandado pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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