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Temer evita comentar sobre artigo escrito por FHC

Em artigo publicado em um jornal, o ex-presidente defendeu que o peemedebista encurte o seu mandato e realize uma reforma política

Michel Temer: o presidente não fez comentários sobre o artigo (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: o presidente não fez comentários sobre o artigo (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de junho de 2017 às 19h58.

Brasília - Em sua segunda agenda pública do dia para dar ar de normalidade ao governo em meio à crise, o presidente Michel Temer recebeu nesta segunda-feira 13 cartas credenciais de 13 embaixadores.

A cerimônia, que é bastante protocolar, aconteceu no Salão Leste do Palácio do Planalto, e durou quase duas horas.

Na saída, ao ser questionado se seguiria o conselho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que em artigo publicado na Folha de S. Paulo defendeu que Temer encurte o mandato, o presidente apenas sorriu e respondeu "olha o sorriso".

Durante a cerimônia, Temer sentou-se ao lado do ministro de Relações Exteriores, Aloisio Nunes, em uma das cadeiras dispostas de modo a criar uma sala de reunião no centro do salão.

Temer conversou de forma protocolar, em média, por três minutos com cada embaixador.

Cerimônia

Durante a cerimônia, entregaram as cartas credenciais os embaixadores Gordan Stojovi (Montenegro); Elkhan Polukh oglu Polukhov (República do Azerbaijão); Seyed Ali Saghaeyan (República Islâmica do Irã); Emmanuel John Nchimbi (República Unida da Tanzânia); Yossi Shelly (Estado de Israel); Najm Us Saqib (República Islâmica do Paquistão); Boniface Vignon (República do Benim); Wilfredo Obama Ela Mangue (República da Guiné Equatorial); Francis Vijay Narasimhan Rangarajan (Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte); Carlo Krieger (Grão-Ducado do Luxemburgo); Salvador de Jesús Arriola y Barrenechea (México); Geir H. Haarde (República da Islândia) e Harris Hrle (Bósnia e Herzegovina).

A carta credencial, segundo o Ministério das Relações Exteriores, é uma carta formal enviada por um Chefe de Estado para outro, que concede formalmente a acreditação diplomática a um representante designado para ser o embaixador do país de origem no país de acolhimento.

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