Brasil

Temer envia ao Senado indicação de Ilan Goldfajn ao BC

O vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência, formalizou a indicação do economista para a presidência do Banco Central


	Michel Temer: indicação de Ilan ao BC foi anunciada formalmente na última terça
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Michel Temer: indicação de Ilan ao BC foi anunciada formalmente na última terça (Ueslei Marcelino / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 08h36.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer, no exercício da Presidência do País, formalizou nesta sexta-feira, 20, a indicação do economista Ilan Goldfajn para exercer o cargo de presidente do Banco Central do Brasil.

A mensagem de envio do nome de Goldfajn para a apreciação do Senado Federal está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira.

A indicação de Ilan ao BC foi anunciada formalmente na última terça-feira, 17, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Até a oficialização do convite do ministro, Ilan ocupava o posto de economista-chefe do Itaú Unibanco.

Para assumir o BC, ele precisará passar por uma sabatina no Senado e ter o nome aprovado em comissão e em plenário da Casa.

A transição de cargo, com Alexandre Tombini, deve ser gradual e levar cerca de um mês. Tombini segue no comando do BC até a nomeação de Ilan, conforme Meirelles explicou na entrevista coletiva de terça-feira.

Economista, com mestrado pela PUC-Rio e doutorado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Ilan foi consultor do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Organização das Nações Unidas, além do governo brasileiro e do setor privado.

Ele também exerceu o cargo de diretor de Política Econômica do Banco Central, entre 2000 e 2003, durante a gestão de Armínio Fraga, quando foi adotado o sistema de metas para a inflação.

A expectativa é que o nome de Ilan seja aprovado pelos senadores antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para ocorrer nos dias 7 e 8 de junho.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralMDB – Movimento Democrático BrasileiroMercado financeiroMichel TemerPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosSenado

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho