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Temer é contra abertura de CPI sobre Petrobras

Pressão por abertura da CPI aumentou no Congresso depois que jornal revelou que Dilma reconheceu ser falho parecer técnico sobre compra de refinaria de Pasadena


	Michel Temer e Dilma: para o vice presidente, Dilma "mostrou sua coerência" ao reconhecer a existência do problema na compra da refinaria
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Michel Temer e Dilma: para o vice presidente, Dilma "mostrou sua coerência" ao reconhecer a existência do problema na compra da refinaria (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2014 às 16h26.

Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), afirmou nesta quarta-feira ser contrário à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dentro do Congresso para investigar irregularidades envolvendo operações da Petrobras.

A pressão política pela abertura da CPI aumentou muito no Congresso depois que o jornal O Estado de S. Paulo revelou que a presidente Dilma Rousseff reconheceu ser "falho" o parecer técnico dado sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal, em 2006.

Ela disse que, se isso não tivesse ocorrido, a compra da refinaria não teria sido aprovada quando presidia o Conselho de Administração da Petrobras.

Para Temer, não existe necessidade de o Congresso fazer esse tipo de investigação, uma vez que o caso já está sendo analisado por outras instâncias, como Polícia Federal e Tribunal de Contas da União.

"Esses órgãos já têm os instrumentos necessários para investigar o que acharem importante nesse caso. Não existe a necessidade de abertura da CPI. Até porque se gastaria mais tempo ainda e, no fim do trabalho, tudo seria enviado para que o Ministério Público iniciasse suas apurações. Então, o mais adequado é deixar a continuidade do trabalho que essas instâncias já estão conduzindo", afirmou.

Para o vice presidente, Dilma "mostrou sua coerência" ao reconhecer a existência do problema na compra da refinaria.

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