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Temer diz ter tido nome usado para prática de "equívocos"

Presidente afirmou que "muitas e muitas vezes" teve que acionar a Polícia Federal por pessoas que usavam seu nome indevidamente

Michel Temer: "não é só político do PMDB não", afirmou presidente sobre uso indevido do seu nome (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer: "não é só político do PMDB não", afirmou presidente sobre uso indevido do seu nome (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de abril de 2017 às 09h06.

São Paulo - Em entrevista ao SBT Brasil nesta segunda-feira (17), o presidente Michel Temer afirmou que já teve o nome utilizado indevidamente por terceiros.

"Meu nome é usado por muita gente. Muitas e muitas vezes fui obrigado a botar gente da Polícia Federal atrás de pessoas que eu nem conhecia e que usavam meu nome. Punham até um cartão de visita: fulano de tal, assessor do vice-presidente Michel Temer, e praticavam equívocos, erros."

A declaração de Temer foi em resposta ao questionamento sobre a possibilidade de algum político do PMDB ter utilizado seu nome indevidamente. "Não descarto. E não é só político do PMDB não", afirmou o presidente.

Temer disse ainda não acreditar que o atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, tenha cometido alguma irregularidade ao ligar 32 vezes, em 2014, para o executivo da Odebrecht José de Carvalho Filho - os registros das chamadas telefônicas foram apresentados como prova pelo delator para provar o pagamento de R$ 9 milhões DEM caixa 2 ao PMDB.

"Duvido até que ele (Padilha) tenha feito isso com objetivo escuso. Isso tenho absoluta convicção... Pelo menos penso que não teria acontecido (algo irregular no contato de Padilha com o executivo da empreiteira)."

O trecho da entrevista ao SBT Brasil no qual Temer fala sobre a utilização indevida de seu nome e a relação de Padilha com a Odebrecht foi publicado no portal da emissora.

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