Brasil

Temer diz que volta ao Brasil "tranquilíssimo'

Passagem de Temer por Hamburgo foi meteórica, de apenas 30 horas

Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)

Michel Temer (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de julho de 2017 às 10h41.

Hamburgo - Apesar da aceleração do desmoronamento da base aliada de seu governo durante viagem oficial à Alemanha, o presidente Michel Temer afirmou no sábado, 8, que está "tranquilíssimo" para voltar ao País.

Ele deu a declaração a jornalistas quando saía do hotel em que estava hospedado, em Hamburgo, para participar do último dia de eventos oficiais da cúpula de líderes do G-20, grupo das 20 economias mais ricas do globo. Junto com a palavra, o presidente fez sinal de positivo com as duas mãos.

No entanto, a passagem de Temer no evento de Hamburgo foi meteórica, ficando apenas 30 horas na cidade, antecipando sua volta ao Brasil por conta da crise política. Temer decolou no sábado às 12h25 no horário local (7h25 de Brasília) em direção ao Brasil.

'Paz'

Ao deixar o hotel Le Meridien, Temer foi questionado sobre sua estratégia de atuação ao retornar ao País diante da acentuação da crise política. "Vou continuar trabalhando pelo País, fazendo a economia crescer, como está crescendo, sem nenhum problema, e fazendo com que todos fiquem em paz", afirmou.

Na sexta-feira, dia 7, Temer havia dito que confia na lealdade do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que se tornou uma aposta para substituir o peemedebista caso ele seja afastado do cargo.

Também durante agenda oficial fora do País, na sexta-feira, Maia, primeiro da linha sucessória da Presidência, afirmou na Argentina que será sempre correto com Temer.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Acompanhe tudo sobre:G20Michel Temer

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final