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Temer diz que reforma política terá amplo debate

Temer disse que ainda não conversou com Dilma sobre a indicação de nomes para a formação do novo governo

Após encontro com a presidenta, Michel Temer defende um amplo debate sobre a reforma política envolvendo o Congresso e a sociedade (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Após encontro com a presidenta, Michel Temer defende um amplo debate sobre a reforma política envolvendo o Congresso e a sociedade (Antonio Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 11h42.

Brasília - O vice-presidente da República, Michel Temer, se reuniu, hoje (28), com a presidente Dilma Rousseff para conversar sobre a realização do plebiscito sobre a reforma política, proposta anunciada como prioritária pela presidente em seu discurso após a reeleição, na noite de domingo (26).

“Ela está em busca da união nacional em todos os setores brasileiros, vamos trocando ideias sobre isso. O objetivo é exatamente esse: passado o calor e a paixão eleitoral, fazer uma unidade em todo o país. Isso significa diálogo, como ela tem repetidamente dito, com todos os setores”, disse Temer na saída do Palácio da Alvorada. Ele acrescentou que pretende “colaborar muito” com a proposta.

Em relação à posição do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), que defende um referendo e não o plebiscito, Temer disse que o assunto será debatido em um grande diálogo.

“É preciso dialogar sobre isso com o Congresso, com a sociedade. Estamos no começo de tudo, aliás, nem no começo do novo mandato, apenas vencemos. Haverá, como disse a presidente, um grande diálogo no Congresso Nacional sobre esse tema e temos que caminhar juntos nisso: o Congresso, o Executivo e a sociedade brasileira”, ponderou.

Temer disse que ainda não conversou com Dilma sobre a indicação de nomes para a formação do novo governo. Perguntado sobre a participação do PMDB no primeiro escalão, Temer respondeu que o espaço do partido “será compatível com o tamanho do PMDB”.

O vice-presidente também comentou a escolha do próximo presidente da Câmara dos Deputados, em fevereiro, e disse que defende a manutenção do acordo de revezamento entre o PT e PMDB no comando da Casa.

“Esse acordo deu certo para o Congresso, deu muita harmonia interna para o Congresso e deu muita harmonia na relação com o Poder Executivo. O Congresso vai discutir isso, mas eu volto a dizer, deu bons resultados lá no Congresso”, avaliou.

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