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Temer diz que impeachment perdeu força

"Eu confesso que há tempos tinha mais força, consistência", disse o vice-presidente


	Michel Temer: "eu confesso que há tempos tinha mais força, consistência"
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Michel Temer: "eu confesso que há tempos tinha mais força, consistência" (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 16h02.

Em campanha para continuar no comando do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, voltou a falar hoje (29) em unidade, desta vez na Paraíba. Temer disse que as divisões entre setores da sociedade prejudicam o país.

“Temos de ter responsabilidade com o país e por isso estamos propondo essa pacificação entre todos os setores da sociedade”, disse.

Segundo ele, o PMDB quer ajudar o país a sair da crise política e econômica. “O que está em pauta é o país, não é mais o partido ou o governo”, afirmou. Temer disse que a possibilidade de impeachment da presidenta Dilma Rousseff perdeu força.

"Eu acho que perdeu força [o impeachment]. Eu confesso que há tempos tinha mais força, consistência. Mas acho que hoje perdeu muito a consistência", disse.

O vice-presidente defendeu a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

"Nós esperamos que esse diálogo prossiga, que haja convencimento da necessidade da CPMF. Mas, em princípio, se puder se evitar, bem, mas se não for possível, em caráter excepcional e transitório, é que se pode admitir, disse.

O retorno da contribuição foi defendido por Dilma durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão (http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-01/reforma-da-prev...).

Durante o encontro Dilma afirmou que a aprovação da CPMF é a melhor opção para solucionar os problemas do governo no momento e que o volta seria “rigorosamente temporária”.

Ontem (28), o vice-presidente iniciou uma série de viagens pelo país, buscando unidade em torno do seu nome para continuar presidindo PMDB. A decisão sobre quem comandará a legenda será tomada na Convenção Nacional da legenda, marcada para março.

Ao visitar o Paraná, Temer afirmou que a intenção do partido este ano é lançar o máximo de candidatos próprios nas eleições municipais para construir uma candidatura à Presidência em 2018.

Na Paraíba, Temer disse que o PMDB exerce um “poder extraordinário” no país, ocupando a presidência da Câmara dos Deputados, com Cunha, e do Senado, com Renan Calheiros (AL) e que merece chegar ao poder em 2018. "Eu almejo que o PMDB tenha um candidato a presidente da República. Ele exerce um poder extraordinário no país e merece chegar ao poder no país.

Da Paraíba, Temer partiu para o Rio Grande do Norte, onde foi recebido pelo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. O vice-presidente encerra a agenda de viagens com uma visita a Pernambuco, no início da noite.

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