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Temer diz que governo enfrentou e resolveu as questões sociais

Michel Temer afirmou que, mesmo priorizando o ajuste fiscal, seu governo não descuidou das demandas sociais

Temer: "não vamos parar; esse governo há de ser um governo reformista" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: "não vamos parar; esse governo há de ser um governo reformista" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2016 às 13h45.

Brasília - Ao fazer o balanço de fim de ano nesta quinta-feira, 29, o presidente Michel Temer destacou que, apesar de o foco ter sido a questão do ajuste fiscal, o governo não descuidou das questões sociais.

Segundo ele, nestes sete meses em que esteve na Presidência, o governo concedeu um reajuste de 12,5% no Bolsa Família, manteve o programa Minha Casa Minha Vida e ampliou o financiamento imobiliário, além de criar mais de 70 mil vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

"Essas matérias são fundamentais para mostrarmos que, ao lado da responsabilidade fiscal, nós estamos também levando adiante a responsabilidade social do governo", disse Temer.

Reformas

Temer afirmou que o seu governo vai continuar trabalhando em reformas estruturais. "Não vamos parar; esse governo há de ser um governo reformista", disse, no Palácio do Planalto.

Segundo Temer, além das reformas já em andamento, o governo vai atuar para que em 2017 avancem modificações na questão tributária e política.

"Penso eu: por que não levar adiante a reforma tributária? Vamos nos dedicar a esse ponto. O Executivo vai empenhar-se na reforma tributária e quem sabe numa simplificação tributária nacional", disse.

Temer disse ainda que, apesar da questão da Reforma política, ser uma prerrogativa do Congresso Nacional, o governo também quer que o tema avance.

"Vamos nos empenhar na reforma política, que terá nosso incentivo e participação. É mais uma reforma que queremos patrocinar e levar adiante", disse.

Temer fez uma fala de quase meia hora e destacou os envios da reforma da Previdência e trabalhista e da fiscal, que incluiu o teto dos gastos públicos.

Segundo o presidente, todas as reformas que o governo havia planejado foram feitas "em brevíssimo tempo".

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