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Temer diz que chegou a hora de tomar decisão sobre reforma

O governo enfrenta uma batalha para garantir os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência

Temer: "O texto que apresentamos ao Congresso foi amplamente discutido ao longo do ano que passou" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Temer: "O texto que apresentamos ao Congresso foi amplamente discutido ao longo do ano que passou" (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de fevereiro de 2018 às 18h13.

Brasília - O presidente Michel Temer afirmou, em mensagem encaminhada ao Congresso Nacional por conta do início dos trabalhos do Legislativo nesta segunda-feira, que as atenções estão voltadas para a reforma da Previdência e que "chegou a hora de tomar uma decisão" sobre o tema.

A mensagem, lida pelo primeiro-secretário, deputado Giacobo (PR-PR), afirma ainda que o governo mantém o diálogo como método de negociação e referiu-se à medida que readequa as contas públicas como "questão-chave para o futuro do Brasil".

"O texto que apresentamos ao Congresso foi amplamente discutido ao longo do ano que passou. Também aqui, o diálogo tem sido nosso método. Fizemos ajustes para atender a preocupações legítimas, para criar regras de transição mais suaves. Chegou a hora de tomar uma decisão", diz a mensagem lida nesta segunda-feira.

"Na sessão legislativa que ora se inaugura, nossas atenções estão voltadas para a tarefa urgente de consertar a Previdência. O atual sistema é socialmente injusto e financeiramente insustentável", afirmou o presidente.

O governo enfrenta uma batalha para garantir os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência. Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a medida precisa de 308 votos dentre os 513 deputados, em dois turnos de votação. Depois, ainda será submetida a análise no Senado.

Pouco antes do início da cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos, o relator da proposta, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), disse que a emenda aglutinativa da reforma só poderá ser apresentada oficialmente no momento de discussão do projeto em plenário.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, no entanto, disse que o ideal seria que a tal emenda pudesse ser apresentada ainda nesta semana.

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