Brasil

Temer discute reparação da tragédia de Mariana com Samarco

Temer pretende ouvir as partes sobre o andamento das ações de recuperação das áreas atingidas e discutir medidas que estão sendo tomadas para prevenção

Temer: o encontro tem a participação da empresa e dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, que fecharam um acordo para reparar os danos (Getty Images)

Temer: o encontro tem a participação da empresa e dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, que fecharam um acordo para reparar os danos (Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de novembro de 2016 às 17h34.

Às vésperas de a tragédia ambiental de Mariana (MG) completar um ano, o presidente Michel Temer está reunido hoje (3) hoje com os envolvidos no rompimento da barragem da mineradora Samarco, no dia 5 de novembro de 2015.

O encontro, no Palácio do Planalto, tem a participação da empresa e dos governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, que fecharam um acordo para reparar os danos, cuja homologação foi anulada em agosto.

Temer pretende ouvir as partes sobre o andamento das ações de recuperação das áreas atingidas e discutir medidas que estão sendo tomadas para prevenir novos carreamentos da lama e rejeitos que estão dispersos pela região.

Considerada a maior tragédia ambiental do país, o rompimento da barragem no distrito de Bento Rodrigues causou danos socioambientais e espalhou rejeitos como óxido de ferro e sílica por 600 quilômetros do Rio Doce e seus afluentes até chegar ao litoral do Espírito Santo.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que as obras emergenciais para conter a lama de rejeitos durante o período das chuvas na região estão atrasadas.

Com a mediação do governo federal, o acordo assinado em março deste ano para reparar os danos previa investimentos, por parte da mineradora, de cerca de R$ 20 bilhões ao longo de 15 anos.

O acordo chegou a ser homologado judicialmente, mas anulado posteriormente atendendo a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que estima em R$ 155 bilhões os prejuízos.

A validade do acordo será analisada novamente pela Justiça Federal, mas os envolvidos afirmam que seus termos continuam sendo cumpridos, entre eles o funcionamento do Comitê Interfederativo, composto por representantes de diversos órgãos do governo federal, dos governos de Minas Gerais e Espírito Santo e dos municípios atingidos.

Participam da reunião desta quinta-feira representantes da Samarco e de suas acionistas Vale e BHP, do Ibama e da Advocacia-Geral da União (AGU), e os ministros do Meio Ambiente, Sarney Filho; de Minas e Energia; Fernando Coelho Filho; e da Integração Nacional, Helder Barbalho.

Acompanhe tudo sobre:Mariana (MG)Michel TemerSamarco

Mais de Brasil

Erika Hilton apresenta hoje proposta para acabar com escala 6x1

Sul sofrerá com onda de calor, enquanto 18 estados terão chuvas intensas nesta terça

Lula se reúne hoje com centrais sindicais falar do FGTS de quem optou por saque-aniversário

Lula anuncia pagamento do Pé-de-Meia e gratuidade dos 41 remédios do Farmácia Popular