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Temer confia que não haverá vazamentos de delações da Odebrecht

Nesta manhã, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, homologou os acordos de delações de dezenas de executivos e ex-executivos da Odebrecht

Temer: "De vez em quando sai um ou outro vazamento... eu confesso que estando lá no Supremo Tribunal Federal eu duvido que haja vazamento" (Adriano Machado/Reuters)

Temer: "De vez em quando sai um ou outro vazamento... eu confesso que estando lá no Supremo Tribunal Federal eu duvido que haja vazamento" (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de janeiro de 2017 às 19h06.

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira ter "certeza" de que não haverá vazamentos das delações da Odebrecht sob a guarda do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesta manhã, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, homologou os acordos de delações de dezenas de executivos e ex-executivos da Odebrecht no âmbito da operação Lava Jato, mas manteve o sigilo sobre o conteúdo das mesmas.

"Ela (Cármen Lúcia) manteve o sigilo, esta é uma decisão do Judiciário, eu não posso dar palpite em relação a isso", disse o presidente a jornalistas em Pernambuco, após evento.

"De vez em quando sai um ou outro vazamento... eu confesso que estando lá no Supremo Tribunal Federal eu duvido que haja vazamento. Eu conheço a seriedade, a competência, a exação, a extraordinária capacidade administrativa e judicial da presidente Cármen Lúcia, eu tenho certeza que vazamento não haverá", acrescentou.

O vazamento de apenas uma das delações antes do processo de homologação, a do ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho, citou recursos repassados a diversos líderes do PMDB, incluindo Temer.

Também foram citados, segundo os vazamentos, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o secretário do Programa de Parcerias de Investimento, Moreira Franco, o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), e o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), além de políticos de outros partidos, como o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Os políticos negaram qualquer irregularidade.

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