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Temer cobra de Moura agilidade para votar nova meta fiscal

Ele se encontrou hoje (19) com o novo líder do governo na Câmara para ouvir o diagnóstico sobre a possibilidade de se avançar as votações


	Michel Temer: a intenção é votar, pelo menos, as medidas provisórias que trancam a pauta
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Michel Temer: a intenção é votar, pelo menos, as medidas provisórias que trancam a pauta (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 19h59.

O presidente interino Michel Temer quer agilizar as votações de interesse do governo no Congresso e pediu que a análise da revisão da meta fiscal seja feita o "mais rápido possível".

Ele se encontrou hoje (19) com o novo líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), para ouvir o diagnóstico da Casa sobre a possibilidade de se avançar as votações na próxima semana.

A intenção é votar, pelo menos, as medidas provisórias que trancam a pauta e o projeto que prorroga a desvinculação das receitas da União.

De acordo com André Moura, o objetivo é desobstruir a pauta na segunda-feira (23) e adiantar o máximo possível, já que a semana que vem será mais curta.

"O [presidente quer a votação da meta] o mais rápido possível. A gente sabe que é uma semana com feriado e talvez não dê para votarmos a meta, mas a ideia é pelo menos avançar com medidas provisórias e a DRU nessa semana", afirmou a jornalistas no Palácio do Planalto, após se reunir com Temer.

André Moura foi convidado por Temer para assumir a liderança do governo nessa quarta-feira (18). A nomeação foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.

A nova meta fiscal, que será muito maior do que a anunciada pela equipe da presidenta afastada Dilma Rousseff, será anunciada pela equipe econômica do governo na segunda.

O Congresso Nacional tem até 30 de maio para mudar a meta fiscal. Caso contrário, Michel Temer precisará anunciar contingenciamento.

De acordo com o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o déficit primário deste ano deve ficar na casa dos R$ 150 bilhões. A projeção atual é de R$ 96, 7 bilhões.

Segundo o ministro do Planejamento, Romero Jucá, a votação pode ocorrer já na própria terça-feira (24).

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