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Temer buscará reforma da Previdência, diz Padilha

Temer também buscará a aprovação de uma emenda para reduzir a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que venceu no final de 2015


	Previdência Social: Temer também buscará a aprovação de uma emenda para reduzir a Desvinculação de Receitas da União
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Previdência Social: Temer também buscará a aprovação de uma emenda para reduzir a Desvinculação de Receitas da União (.)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 10h59.

Brasília - O vice-presidente Michel Temer, que assumirá interinamente a Presidência nesta quinta-feira, vai buscar como uma das primeiras medidas de seu governo a reforma da Previdência para reduzir a dívida do país e reconquistar a confiança do investidor, afirmou à Reuters o peemedebista Eliseu Padilha.

Temer deve anunciar nesta quinta-feira medidas mais gerais, horas depois de o Senado aprovar a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que será agora afastada da Presidência da República por até 180 dias.

Padilha, que confirmou que será o ministro-chefe da Casa Civil do novo governo, afirmou que a reforma do sistema previdenciário possivelmente apresentará uma proposta de idade mínima de aposentadoria.

"Não vou dizer em quantos dias (apresentaremos a proposta), mas essa reforma é das primeiríssimas porque não há mais dúvida de que tem que ser feito", disse Padilha.

Ele afirmou que nas próximas semanas o novo governo buscará aprovação do Congresso para mudar a meta fiscal para um forte déficit, buscando evitar a paralisação do governo.

Temer também buscará a aprovação de uma emenda para reduzir a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que venceu no final de 2015.

Temer está avaliando os ex-diretores do Banco Central Ilan Goldfajn e Mario Mesquita e o ex-secretário do Tesouro Carlos Kawall para comandar o BC, disse Padilha.

"Eu não ficaria surpreso se qualquer um deles fosse escolhido", disse Padilha, acrescentando que a substituição da diretoria do BC será gradual e liderada pelo novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

"Falando com o Meirelles sobre o Banco Central, ele diz que não há pressa, que poderíamos esquecer esse assunto e deixar com ele", completou Padilha.

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