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Temer adia posse de novos ministros e de Dyogo Oliveira

Segundo o presidente, a intenção é concentrar em um só dia o maior número de posses possível, mas, se não der, os eventos ocorrerão na terça e quarta-feira

Dyogo: o atual ministro deixa a pasta do Ministério do Planejamento para liderar o BNDES, após saída de Rabello (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dyogo: o atual ministro deixa a pasta do Ministério do Planejamento para liderar o BNDES, após saída de Rabello (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2018 às 11h07.

Brasília - O presidente Michel Temer desistiu de dar posse nesta quinta-feira, 5, aos novos ministros do Planejamento, Esteves Colnago, e do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, e também do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Dyogo Oliveira.

Colnago assume no lugar de Dyogo, que deixa o Planejamento para assumir o banco de fomento, e Beltrame, no lugar de Osmar Terra (MDB), que voltará à Câmara para tentar novo mandato pelo Rio Grande do Sul.

Inicialmente, a cerimônia das posses estava marcada para as 15h desta quinta-feira. Mas foi retirada da agenda depois que Temer conversou, na quarta-feira, 4, com auxiliares e decidiu adiar a solenidade para a próxima semana.

A intenção é concentrar em um só dia o maior número de posses possível, mas, se não der, os eventos ocorrerão na terça e quarta-feira.

Além dessas mudanças, já estão acertadas as trocas no comando dos ministérios do Esporte e da Educação, e a permanência de Gilberto Kassab (PSD) como titular de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O ministro desistiu de ser candidato e indicou a ex-vice-prefeita Alda Marco Antônio (PSD) para compor, como vice, a chapa encabeçada pelo prefeito João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo.

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), também não vai mais disputar um novo mandato ao Senado - vaga que ficará com o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP).

A permanência do chanceler foi confirmada ao jornal O Estado de S. Paulo pelos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Carlos Marun (Secretaria de Governo). Outro que sinalizou que continua no governo é o ministro das Cidades, deputado licenciado Alexandre Baldy (PP-GO).

Ainda nesta quinta deve ser publicada, em edição extraordinária do Diário Oficial da União, a exoneração do ministro do Esporte, Leonardo Picciani (MDB), que retomará o mandato de deputado federal pelo Rio.

Ele será substituído interinamente pelo secretário executivo da pasta, Fernando Avelino, ligado ao partido. Como o Estado revelou, Avelino responde a ações de improbidade administrativa na Justiça fluminense, por suspeitas de irregularidades em contratos do Detran-RJ e da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos). Ele nega.

Outro nome já encaminhado é o do novo ministro da Educação. O deputado federal Mendonça Filho (DEM) acertou com Temer a indicação do secretário de Educação Básica, Rossieli Soares da Silva. Também deve haver mudança no comando da Fazenda.

O nome mais cotado atualmente e já enviado à Casa Civil é o do secretário executivo da pasta, Eduardo Guardia, indicado pelo atual titular da Fazenda, Henrique Meirelles, que deve deixar o cargo nesta sexta para poder se candidatar nas eleições de outubro.

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