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Tebet diz que governo tem responsabilidade fiscal: "gastar bem os poucos recursos"

A ministra do Planejamento e Orçamento disse que o governo Lula aposta na responsabilidade fiscal para tornar viáveis melhorias no campo social

Tebet: ministra diz que governo Lula prioriza "gastar bem o pouco recurso que temos" (Simone Tebet/Flickr/Divulgação)

Tebet: ministra diz que governo Lula prioriza "gastar bem o pouco recurso que temos" (Simone Tebet/Flickr/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de fevereiro de 2023 às 11h56.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha com responsabilidade fiscal para poder tornar viável melhorias no campo social, tão necessárias para "acabar com a miséria, diminuir a pobreza, tirar o Brasil do mapa da fome", que são as prioridades estabelecidas pelo chefe de Estado.

"Planejamento será prioridade. Precisamos gastar bem o pouco recurso que temos. O cobertor público é curto. Mas governar também é escolher prioridades. Pior do que não gastar é gastar mal", destacou Tebet.

A declaração foi dada pela ministra ao participar da Lide Brazil Conference em Lisboa, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais, liderado pelo empresário João Doria, ex-governador de São Paulo. O evento ocorre neste sábado em Portugal.

Tributária e arcabouço fiscal são prioridades

De acordo com Simone Tebet, o governo Lula tem três grandes missões na área econômica: "Aprovar a reforma tributária que há 30 anos tramita nas gavetas do Congresso, apresentar um novo arcabouço fiscal para controlar os gastos e diminuir e zerar o déficit fiscal, que hoje está em 2% do PIB, e apresentar ao Brasil ainda neste ano o plano plurianual, aquele que irá conduzir os destinos do (País) por meio da economia nos próximos quatro anos."

A ministra destacou, ainda, que o Brasil precisa voltar a crescer e ser competitivo. "Não faremos isso sozinhos. Precisamos nos reconectar com o mundo. Precisamos de Portugal, precisamos da Europa, como precisamos da América Latina", ressaltou.

"Estou falando especialmente não só do Mercosul, mas também da relação do Mercosul com a União Europeia. Arrumar a casa do ponto de vista fiscal, com emergência, para se fazer o social". Tebet observou que o governo federal oferecerá ao mundo aos parceiros públicos e privados, "segurança jurídica, previsibilidade, transparência e agilidade."

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