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TCU verá responsabilidade de Dilma em prejuízo na Petrobras

A presidente esteve à frente do Conselho de administração da Petrobras entre 2003 e 2010, por isso será questionada em relação a atrasos em refinarias


	Dilma Rousseff: o TCU no entanto não menciona nenhum nome dos integrantes do Conselho em seu processo
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff: o TCU no entanto não menciona nenhum nome dos integrantes do Conselho em seu processo (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 18h52.

O Tribunal de Contas da União (TCU) fará uma nova fiscalização para analisar a responsabilidade do conselho de administração da Petrobras em relação aos atrasos e decisões que prejudicaram os andamentos das obras e a consequente paralisação das refinarias Premium I e II.

A decisão foi comunicada nesta quarta-feira, 4, pelo ministro relator José Múcio e implica em questionar a presidente Dilma Rousseff.

Ela presidiu o Conselho entre 2003 e 2010. De acordo com o TCU, a primeira vez que o projeto de investimento nas refinarias Premium apareceu no plano de negócios da Petrobras foi no planejamento do período 2007-2011 portanto, durante a gestão de Dilma à frente do Conselho.

O TCU no entanto não menciona nenhum nome dos integrantes do Conselho em seu processo.

Em seu balanço patrimonial de 2014, a Petrobras registrou prejuízo contábil da ordem R$ 2,8 bilhões em relação aos dois projetos previstos para serem erguidos no Maranhão (I) e no Ceará (II).

Segundo Múcio, é preciso apurar a omissão do conselho de administração em seu dever legal de fiscalizar a gestão e atos da diretoria executiva no período que levou ao prejuízo apontado.

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