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Taxistas de SP protestam contra regulamentação do Uber

O ato tem o objetivo de pressionar os parlamentares a votar contra a regularização de aplicativos de transporte individual na sessão de hoje


	Taxis: o ato tem o objetivo de pressionar os parlamentares a votar contra a regularização de aplicativos de transporte individual na sessão de hoje
 (Yasuyoshi Chiba / AFP)

Taxis: o ato tem o objetivo de pressionar os parlamentares a votar contra a regularização de aplicativos de transporte individual na sessão de hoje (Yasuyoshi Chiba / AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 11h16.

São Paulo - Taxistas ocupam hoje (4) a pista de acesso à avenida Washington Luiz, próximo ao hangar da Gol, no aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo, em protesto contra a possibilidade de regulamentação de aplicativos de transporte, entre eles, o Uber.

Segundo a Polícia Militar, a manifestação é pacífica. No entanto, conforme revelou a assessoria de imprensa do aeroporto, os carros dos taxistas bloqueiam, parcialmente, a pista em frente ao terminal, o que está dificultando a chegada de passageiros nas alas de embarque.

Os manifestantes pretendem seguir para a rua Maria Paula, em frente ao prédio da Câmara dos Vereadores, na região central, onde alguns taxistas já ocupam a faixa esquerda da via que tem sentido único rumo à Praça da Sé.

Pressão

O ato tem o objetivo de pressionar os parlamentares porque às 15h deve começar a sessão de votação do projeto de lei 421 de 2015, do vereador José Pólice Neto (PSD), que trata da regulamentação de aplicativos de transporte individual, inclusive, o Uber.

Pela proposta do vereador, serão aceitos três tipos de compartilhamento de carros via aplicativos: alugar um veículo de uma pessoa particular por determinado tempo, oferecer carona gratuita ou paga, e prestar serviço de transporte privado individual de passageiros, como faz a empresa Uber, por meio de aplicativo do mesmo nome.

O projeto de lei já foi aprovado em primeira votação em dezembro. Na semana passada, houve uma tentativa de nova votação, que acabou adiada para hoje em meio aos atos de descontentamento dos taxistas que se dizem ameaçados pela concorrência.

Se aprovado nesta quarta-feira, no plenário da Câmara Municipal, a matéria será encaminhada para análise do prefeito Fernando Haddad, que poderá sancionar ou vetar o projeto.

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