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Tasso quer disputar presidência em 2018, afirma deputado aecista

"Não tenho dúvidas de que a movimentação do Tasso é para ser candidato a presidente da República, como um Tersius", disse Marcus Pestana

Brasília - O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves, anuncia que o senador Tasso Jereissati permanecerá na presidência interina do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília - O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves, anuncia que o senador Tasso Jereissati permanecerá na presidência interina do PSDB (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de novembro de 2017 às 08h28.

São Paulo - No fogo cruzado do PSDB na disputa pela presidência do partido, aliados do senador Aécio Neves (MG) e tucanos da ala governista do partido afirmam, agora, que a movimentação do senador Tasso Jereissati (CE) vai além do desejo de comandar a legenda.

"Há dois meses eu disse para algumas lideranças que a única coisa que explicava o excesso do ativismo do Tasso é o fato de ele ser candidato à Presidência do Brasil. (O senador) Cassio (Cunha Lima) defendeu ontem essa tese e cometeu um ato falho", disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

"Não tenho dúvidas de que a movimentação do Tasso é para ser candidato a presidente da República, como um Tersius", completou Pestana. Aliado de Tasso, o senador paraibano Cássio Cunha Lima fez um discurso durante a reunião que lançou oficialmente a candidatura do colega ao comando da legenda e finalizou, segundo relatos, com o slogan "Tasso presidente".

"É um argumento falacioso. O Tasso nunca manifestou interesse em disputar nenhum cargo. Ele sempre teve inclinação pela candidatura presidencial do Geraldo Alckmin. Fomos nós que pedimos para ele assumir o comando do partido", rebateu o deputado Rocha (PSDB-AC), aliado de Tasso.

Além de Alckmin, o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, também se apresentou como pré-candidato à Presidência da República e disse que pretende disputar prévias. O prefeito João Doria também é apontado como postulante à vaga, embora tenha sinalizado que deve apoiar o padrinho político. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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