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Tasso e Jucá discutem relação de PSDB e PMDB após tensão

O presidente do PMDB ameaçou não apoiar os tucanos em 2018 ao dizer que "política é feita de reciprocidade"

Tasso Jereissati: o presidente da legenda, afirmou que o partido "não precisa de cargo e ministério para aprovar as reformas" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Tasso Jereissati: o presidente da legenda, afirmou que o partido "não precisa de cargo e ministério para aprovar as reformas" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de junho de 2017 às 21h48.

Última atualização em 8 de junho de 2017 às 21h48.

Brasília - Os presidentes do PSDB e PMDB se encontraram na tarde desta quinta-feira, 8, após os tucanos indicarem tendência por desembarque do governo do presidente Michel Temer.

Na noite de quarta-feira, 7, após reunião com as bancadas tucanas da Câmara e do Senado, Tasso Jereissati, presidente interino da legenda, afirmou que o partido "não precisa de cargo e ministério para aprovar as reformas", avaliou que fatos novos sobre o governo, como a viagem de Michel Temer em aeronave da JBS, "vai mudando o pensamento de senadores e deputados" e afirmou que segunda-feira é o "limite" para um posicionamento do PSDB sobre a saída do governo.

No dia seguinte, o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), ameaçou não apoiar os tucanos em 2018.

"Se o PSDB deixar hoje a base, vai ficar muito difícil de o PMDB apoiá-los nas eleições de 2018. Política é feita de reciprocidade", afirmou Jucá ao jornal Folha de S.Paulo.

As declarações dos caciques incomodaram peemedebistas e tucanos, incendiando a relação difícil que os partidos têm mantido nas últimas semanas.

Segundo a assessoria de Jucá, o encontro desta quinta tratou da atual conjuntura da reforma política e a conversa foi "amistosa". Outra agenda entre eles ficou marcada para a semana seguinte.

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