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Tarcísio, Zema, Eduardo Leite e Ratinho Jr. não vão a ato do novo PAC com Lula no Rio

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (União), que levou um "puxão de orelha" de Lula pela atuação da Polícia Militar fluminense, sentou-se nas primeiras fileiras

Brasília (DF) 09/03/2023 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fala com a imprensa após reunião no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília (DF) 09/03/2023 O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fala com a imprensa após reunião no Palácio do Planalto (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 11 de agosto de 2023 às 12h31.

Última atualização em 11 de agosto de 2023 às 12h32.

Governadores de direita aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceram ao lançamento do novo PAC, programa do governo federal que prevê investimentos em infraestrutura em todo o País. Tarcísio de Freitas (São Paulo), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Ratinho Júnior (Paraná), Romeu Zema (Minas Gerais) e Jorginho Mello (Santa Catarina) alegaram agendas conflitantes e ficaram de fora da foto oficial ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia desta sexta-feira, 11, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (União), que levou um "puxão de orelha" de Lula pela atuação da Polícia Militar fluminense, sentou-se nas primeiras fileiras. Apesar do "climão" entre os dois, as arestas começaram a ser aparadas no mesmo dia em um jantar oferecido pelo prefeito Eduardo Paes (PSD). O prefeito carioca trabalha para se aproximar de Castro com vistas às eleições municipais do ano que vem.

Para não fechar as portas do Rio ao governo federal, Castro quer manter uma boa relação com o governo petista. Nesta semana, ele foi à Brasília e se encontrou com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Camilo Santana (Educação). Desde a eleição do ano passado, o chefe do Executivo estadual dá sinais de afastamento do bolsonarismo.

Zema, que defendeu, em entrevista ao Estadão, a atuação conjunta dos Estados do Sul-Sudeste na atração de investimentos e na coordenação política, não compareceu ao evento. A assessoria do governador não informou o motivo da falta.

Já Tarcísio de Freitas enviou seu vice-governador, Felício Ramuth. Jorginho Mello (PL) foi representado pelo secretário de Estado da Infraestrutura e Mobilidade, Jerry Comper.

Outro aliado de primeira hora de Bolsonaro, Ratinho Júnior alegou que não participaria do lançamento do PAC sob a justificativa de agendas no interior do Paraná. O secretário chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega, representou o governo do Paraná.

Eduardo Leite também ficou de fora da cerimônia. Apesar dos governadores de três dos maiores Estados do País não terem comparecido ao encontro de Lula, nomes como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e do Amazonas, Wilson Lima, que apoiaram Bolsonaro na última eleição, ocuparam a primeira fila do teatro e receberam Lula com apertos de mão e abraços na entrada do presidente no evento.

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