O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é aprovado por 66,9% dos eleitores de São Paulo e reprovado por 27,5%, de acordo com a pesquisa Futura Inteligência divulgada nesta quarta-feira, 16. O levantamento aponta que 5,6% dos entrevistados não souberam ou não quiseram opinar sobre a gestão do governador paulista.

Essa foi a primeira vez que o levantamento do instituto capta a aprovação e desaprovação dos eleitores no estado de São Paulo.

Na avaliação de governo, 48,2% dos paulistas classificam o trabalho como ótimo e bom, enquanto 29,6% consideram a administração regular. Apenas 20,7% avaliam a gestão como ruim ou péssimo, e 1,5% não souberam responder​.

Na comparação com a pesquisa divulgada em dezembro, a avaliação positiva caiu 4,7 pontos percentuais, de 52,9% para 48,2%, enquanto a avaliação negativa subiu 3,9 pontos.

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A pesquisa Futura Inteligência entrevistou 1.000 eleitores do estado de São Paulo com 16 ou mais anos entre os dias 5 e 9 de abril. A abordagem utilizado foi a CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.

Percepção negativa da economia não impacta diretamente Tarcísio

O levantamento mostra que a população paulista tem uma avaliação negativa da economia e dos setores públicos. O cenário de insatisfação generalizada não impacta diretamente a avaliação da gestão Tarcísio de Freitas.

Apenas 10,1% dos entrevistados classificam a situação economia do país como ótima ou boa, enquanto 65,1% consideram ruim ou péssima.

A avaliação sobre o combate a alta dos preços é visto como negativa por 65,1% dos paulistas. Apenas 13% observam que o país tem uma boa atuação para diminuir a inflação.

Nos setores públicos, a percepção negativa também é predominante. A infraestrutura e a educação pública estão entre os mais mal avaliados, com 39,2% e 51,1% de avaliação ruim/péssima, respectivamente.

A saúde pública é o setor com a maior taxa de desaprovação, atingindo 57% de avaliação negativa. A segurança pública, apesar de contar com uma aprovação positiva de 10,9%, enfrenta a desaprovação de 60,3% da população.