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Suzano alerta para ameaça de mais incêndios na Amazônia

Walter Schalka, diretor-presidente da Suzano, observa aumento do desmatamento e prevê outra estação seca “muito difícil” para a floresta

Schalka, da Suzano: empresa vai plantar corredores de vegetação conectando 1.850 fragmentos isolados de mata nativa. (Patricia Monteiro/Getty Images)

Schalka, da Suzano: empresa vai plantar corredores de vegetação conectando 1.850 fragmentos isolados de mata nativa. (Patricia Monteiro/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 26 de junho de 2021 às 08h01.

A Suzano alerta que a atual seca no Brasil pode resultar em mais incêndios florestais na Amazônia este ano.

A seca já devastou lavouras no país, que é o maior exportador de uma variedade de produtos, como açúcar e soja. E agora, o Brasil entra na estação seca. Isso pode significar mais incêndios nas florestas tropicais, fundamentais para absorver os gases de efeito estufa e manter a temperatura do planeta sob controle.

No mês passado, o total de focos de queimadas na Amazônia atingiu o maior nível em 14 anos para o mês de maio, segundo dados do governo.

O diretor-presidente da Suzano, Walter Schalka, observa aumento do desmatamento e prevê outra estação seca “muito difícil” para a floresta.

Em 2020, as áreas desmatadas na Amazônia aumentaram 9% em relação ao ano anterior, de acordo com relatório do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. O governo federal emitiu penalidades para menos de 10% das áreas florestais desmatadas.

A Suzano desenvolve um projeto que protegerá a biodiversidade de mais de meio milhão de hectares na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. A empresa vai plantar corredores de vegetação conectando 1.850 fragmentos isolados de mata nativa.

Isso reduzirá o isolamento das espécies, aumentando a capacidade de reprodução. Até 2030, a Suzano tem como meta capturar carbono equivalente ao volume emitido por Hong Kong em um ano.

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