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Suspeito de terrorismo na Olimpíada é morto na cadeia

Ele havia sido preso na operação deflagrada pela PF que identificou uma célula terrorista brasileira simpatizante do Estado Islâmico


	PF: Valdir Pereira da Rocha foi preso em julho na Operação Hashtag
 (Sergio Moraes/Reuters)

PF: Valdir Pereira da Rocha foi preso em julho na Operação Hashtag (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2016 às 20h33.

São Paulo - Preso em julho na Operação Hashtag, da Polícia Federal, por suspeita de ligação com terrorismo, Valdir Pereira da Rocha foi agredido e morto por vários detentos na tarde de sexta-feira, 14, na Cadeia Pública de Várzea Grande, imediações de Cuiabá.

A informação, divulgada pelo site Midia News, de Cuiabá, foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Mato Grosso.

Ainda não se sabe os motivos do crime.

Valdir chegou a ser levado ao Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande, em estado grave, e não resistiu.

Ele havia sido preso com outros 14 investigados em julho, na Hashtag, operação deflagrada pela Polícia Federal que identificou uma célula terrorista brasileira simpatizante do Estado Islâmico e que estaria planejando atentados na Olimpíada do Rio.

A Procuradoria da República denunciou oito alvos da Hashtag por organização terrorista e associação criminosa.

A Justiça Federal no Paraná, base da Hashtag, recebeu a acusação e abriu ação criminal. Os oito acusados estão custodiados em presídios federais de segurança máxima.

Segundo o Midia News, embora tenha sido preso na Hashtag, Valdir Rocha não foi denunciado pela Procuradoria da República, mas ficou preso por causa de uma ordem da Justiça de Vila Bela da Santíssima Trindade (MT), em um outro processo criminal.

Segundo a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, ele havia chegado à Cadeia de Várzea Grande na quinta, 13.

A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas do crime.

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