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Suspeito de acender rojão que matou cinegrafista chega ao RJ

Caio de Silva Souza, 23, suspeito de ter acendido o rojão que matou o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, chegou ao Rio de Janeiro após ser preso na Bahia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h24.

Rio de Janeiro - Caio de Silva Souza, 23, suspeito de ter acendido o rojão que matou o cinegrafista da "TV Band" Santiago Ilídio Andrade durante uma manifestação na semana passada no centro do Rio de Janeiro, chegou no Aeroporto Internacional Tom Jobim após ser preso hoje em uma pousada na cidade de Feira de Santana, na Bahia.

Caio foi levado algemado por um veículo Logan prata diretamente da pista do aeroporto, sob escola da Polícia Federal e da Polícia Civil, e não passou pela área de desembarque do terminal.

O suspeito chegou às 9h35 na Cidade da Polícia, no bairro do Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro, e foi direto para a carceragem do local.

Os investigadores que realizaram a prisão vão conceder ainda hoje uma entrevista coletiva para informar mais detalhes sobre o caso e a prisão.

O suspeito era considerado foragido desde que a Justiça expediu seu mandado de prisão temporária e foi preso por volta das 2h locais (3h no horário de Brasília) em uma pousada chamada Gonçalves, perto da rodoviária de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.

O suspeito estaria fugindo para a casa de um avô, no Ceará, e não reagiu ao ser preso. Caio foi levado ao Rio de Janeiro em um voo comercial da companhia Avianca.

O delegado que investiga o caso, Maurício Luciano de Almeida e Silva, da Polícia Civil do Rio, efetuou a prisão. O advogado de Caio, Jonas Tadeu Nunes, que também defende o outro envolvido no caso, Fábio Raposo, estava presente no momento da ação.

Segundo o delegado, caio será indiciado por homicídio doloso e explosão. O advogado Jonas Tadeu explicou que convenceu o suspeito a se entregar.

O suspeito disse após a prisão que não sabia que o artefato que matou o cinegrafista era um rojão e pensava que se tratava do explosivo conhecido como "cabeção de nego". Caio pediu desculpas pela "morte de um trabalhador".

O advogado Jonas Tadeu afirmou que seus dois clientes não são black blocs. Segundo ele, Caio é um jovem miserável, de baixo discernimento e idealista.

Jonas Tadeu argumentou que os dois jovens fora aliciados e manipulados, mas não revelou quem faria isso.

*Atualizada às 10h24 do dia 12/02/2014 

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