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Suspeita de crime pode ajudar Bolsonaro a tirar parlamentares do PSL

Luciano Bivar, presidente do partido, é suspeito de assassinato nos anos 1980 e informação deve ser usada por defesa de Bolsonaro

Jair Bolsonaro: defesa do presidente pode usar suspeita de assassinato como argumento para tirar parlamentares do PSL (Adriano Machado/Reuters)

Jair Bolsonaro: defesa do presidente pode usar suspeita de assassinato como argumento para tirar parlamentares do PSL (Adriano Machado/Reuters)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 10 de novembro de 2019 às 17h12.

São Paulo — A debandada do presidente Jair Bolsonaro e cerca de 20 parlamentares do PSL pode ser viabilizada por uma informação a respeito de Luciano Bivar, presidente da legenda. Segundo reportagem da Revista VEJA, ele é suspeito de ter cometido um assassinato na década de 1980 - e o caso pode ser usado pelos advogados de defesa de Bolsonaro para sair do partido e levar consigo os descontentes.

Pelas regras eleitorais, uma mudança de partido por parte dos parlamentares para uma nova legenda ou para fusões pode culminar na perda do mandato. A saída para uma migração neste momento é ter um motivo aceito pela justiça.

Parlamentares aliados do presidente Bolsonaro na debandada do PSL já usam o argumento da “má índole” do presidente do partido para justificar a saída da legenda, como é o caso de Alê Silva, do PSL de Minas Gerais. “Sob o ponto de vista político, evidentemente que não é nem um pouco saudável ter que conviver subordinado a uma pessoa dessa índole”, disse Silva, segundo VEJA.

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