Brasil

Sushiman surta, ameaça clientes e é morto pela PM em restaurante no Itaim

Caso aconteceu em restaurante de alto padrão em São Paulo; PM atirou após sushiman reagir à abordagem

Jam, restaurante no Itaim Bibi, bairro de São Paulo: ocorrência deixou um morto (Google Street View/Reprodução)

Jam, restaurante no Itaim Bibi, bairro de São Paulo: ocorrência deixou um morto (Google Street View/Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 22 de novembro de 2018 às 15h10.

Última atualização em 22 de novembro de 2018 às 15h18.

São Paulo - Leandro Santana dos Santos, de 26 anos, que trabalhava como sushiman, foi morto por policiais na noite de ontem (21) após ameaçar um deles com uma faca e ter reagido à abordagem policial.

Leandro, que trabalhava no restaurante japonês Jam, no bairro do Itam Bibi, teria surtado e ameaçado clientes com duas facas. Um de seus colegas foi ferido. A Polícia Militar foi chamada. Chegando ao restaurante, a PM encontrou funcionários e clientes na calçada, enquanto Leandro continuava a fazer ameaças na parte de dentro.

A PM tentou conversar com o homem, mas foi ameaçada. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a polícia tentou negociar com Leandro, mas ele estava agitado. Após tentativas de uso de armas não letais, ainda segundo a SSP, Leandro teria jogado uma faca em um policial, que conseguiu desviar. Nesse instante, a PM atirou nele.

Ele chegou a ser socorrido, mas faleceu. O caso foi registrado como lesão corporal, morte decorrente de oposição à intervenção policial e resistência no 14º Distrito Policial (Pinheiros). As armas dos militares foram apreendidas e uma perícia será feita pelo Instituto de Criminalística (IC) e pelo Instituto Médico Legal (IML).

Acompanhe tudo sobre:Polícia MilitarRestaurantesViolência policial

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP