Ioga: segundo SUS, objetivo é "valorizar os saberes populares e tradicionais e as práticas integrativas" (lululemon athletica/Wikimedia Commons)
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de março de 2017 às 14h01.
Última atualização em 28 de março de 2017 às 17h09.
São Paulo - O Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 28, portaria em que inclui ioga, biodança, meditação e outras 11 terapias alternativas no Sistema Único de Saúde (SUS).
São elas: arteterapia; ayurveda; dança circular; musicoterapia; naturopatia; osteopatia; quiropraxia; reflexoterapia; reiki; shantala; e terapia comunitária integrativa.
Com a portaria, as 14 atividades passam a compor a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Já faziam parte desse grupo homeopatia; medicina tradicional chinesa; medicina antroposófica; plantas medicinais e fitoterapia; e termalismo social/crenoterapia.
Segundo o texto publicado no DOU, um dos objetivos da inclusão das 14 práticas no SUS é "valorizar os saberes populares e tradicionais e as práticas integrativas e complementares".
O ministério levou em conta uma orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que "incentiva e fortalece a inserção, reconhecimento e regulamentação destas práticas, produtos e de seus praticantes nos sistemas nacionais de saúde".
"Neste sentido, (a OMS) atualizou as suas diretrizes a partir do documento Estratégia da OMS sobre Medicinas Tradicionais", diz o texto do Diário Oficial.
De acordo com o ministério, as medicinas tradicionais e complementares são compostas por "abordagens de cuidado e recursos terapêuticos que se desenvolveram e possuem um importante papel na saúde global".