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SUS terá novo tratamento para tumor raro

O medicamento mesilato de imatinibe será usado para quimioterapia adjuvante, tratamento recomendado para paciente com risco do retorno da doença


	SUS: previsão é que 500 pacientes sejam beneficiados por ano com tratamento
 (Agência Brasil)

SUS: previsão é que 500 pacientes sejam beneficiados por ano com tratamento (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 20h05.

Brasília - O Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer novo tratamento raro a pacientes com Tumor Estromal Gastrointestinal (Gist na sigla em inglês).

O medicamento mesilato de imatinibe será usado para quimioterapia adjuvante, tratamento recomendado para paciente com risco do retorno da doença.

O medicamento já era usado pelo SUS em tratamentos de outros cânceres como leucemia mieloide crônica e leucemia linfoblástica aguda, além da quimioterapia paliativa do próprio Gist.

De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo do uso do medicamento mesilato de imatinibe no tratamento pós-cirúrgico é reduzir o risco de os pacientes terem recaída na doença.

A previsão é que 500 pacientes sejam beneficiados por ano, e estima-se que o custo anual para inclusão do novo tratamento seja em torno de R$ 5,8 milhões.

O Gist é um tumor raro. Ocorre em ambos o sexos e em qualquer faixa etária, sendo mais comum em pessoas acima dos 40 anos de idade.

Esses tumores correspondem a 1% das neoplasias primárias do trato digestivo, e estima-se que seja 7 a 20 casos por 1 milhão de habitantes.

Cerca de 20% dos casos são assintomáticos, e os tumores são encontrados durante endoscopias, exames de imagem do abdômen ou procedimentos cirúrgicos, como gastrectomias.

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